O que é WPW?

O que é WPW?
A síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW) é uma arritmia cardíaca que faz com que os impulsos elétricos sejam conduzidos ao longo da via acessória dos átrios até os ventrículos, denominada feixe de Kent, é também uma forma de taquicardia, formada por uma condução atrioventricular adicional que impede condução normal do estímulo do átrio que vai até o nódulo atrioventricular, causando o que chamamos de taquicardia supraventricular.

Devido os avanços da Medicina, o caminho extra formado por esta síndrome é fácilmente localizado.

A síndrome de Wolff-Parkinson-White é a causa mais comum de taquiarritmia em bebês e crianças (distúrbio da freqüência cardíaca acelerada) e atinge em média 4 a cada 100.000 pessoas. A Wolff-Parkinson-White pode levar à morte súbita em alguns casos vinculados ao excesso de exercícios ou esporte, se não for devidamente tratada e acompanhada.

A síndrome de WPW é geralmente diagnosticada com o exame do eletrocardiograma (ECG) de uma pessoa assintomática. Neste exame é manifestada uma onda delta, que é uma onda no complexo QRS em formato da letra grega Delta, associada com um intervalo PR diminuído.

Seu tratamento pode ser medicamentoso ou através da destruição da via acessória por ablação com cateter.

Ablação de Via Acessoria Para-Hisiana por Crioablação

Ablação de Via Acessoria Parahisiana por Crioablação

Estudos recentes têm demonstrado o beneficio do estudo eletrofisiologico com eventual ablação em doentes assintomáticos com eletrocardiogramas com pre excitação ventri-cular .

A ablação de vias acessórias tem sido classicamente efetuada com energia de rádiofrequência. O risco de complicações, nomeadamente bloqueio aurículo ventricular (BAV), é superior em vias acessórias de localização próxima do nódulo compacto ou do feixe de Hís.

A utilização de energia criotérmica aumenta a segurança na ablação de vías acessórias para- hisianas. Os sistemas atuais criotérmicos permite efetuar o procedimento em dois tempos: Um primeiro, denominado de criomapeamento, em que a temperatura do cateter baixa ate aos - 30ºC. É possível com esta temperatura verificar se existe bloqueio da via acessória.

Se tal acontecer, avança-se para a crioablação, em que se diminue a temperatura até aos 70ºC, provacando lezão irreversível do tecido da via acessória. Se, durante o criomapeamento ocorrer bloqueio auriculo ventrcular, e possível reaquecer a ponta do cateter, com recuperação das capacidades eletricas do tecido, que não é definitivamente lesado